Boletim CH#3 ☘️ Grávidas que sofrem com náuseas e adultos hipertensos podem se beneficiar da cannabis
Meu deus, mas e os bebês, como ficam nessa? Pois, relaxe. Segundo as próprias mães, seus filhos, hoje com quatro anos de idade, são fortes e saudáveis
Olá, povo! Como estamos?
Por aqui, dias melhores chegaram anunciando o fim da temporada de mercúrio retrógrado, que acontece quando… quando? Hoje!
Finalmeeente! A vida pode voltar a funcionar normalmente, os eletrônicos podem parar de dar tilt e aquela D.R. com o namos que você tava adiando já pode ser agendada para esta semana ;)
Não, essa não é uma newsletter de astrologia, mas se a gente percebe outros assuntos influenciando o nosso bem-estar, a gente compartilha e celebra.
Quando o Bozo for saído, celebraremos. Quando houver vacina para todo mundo, também. Mas, enquanto isso, desfrutemos do simples prazer de nos comunicar com mais fluidez a partir dessa retomada do movimento direto.
Então bora lá!
Estamos felizões com as várias boas-novas do mundo canábico. Talvez a mais importante delas seja a conquista da Cultive, associação com sede em São Paulo que conseguiu aval da Justiça para o plantio de cannabis, produção e distribuição de medicamentos e mudas da planta a seus associados. A medida desautoriza prisões em flagrante e a apreensão de equipamentos ou materiais a base de cannabis. Viva a Cultive \o/
Outro fato animador da semana foi o compromisso que o primeiro-ministro de Malta assumiu com a população da ilha mediterrânea vizinha à Itália de regularizar o porte e o plantio de cannabis para uso recreativo nos próximos meses. O comunicado aconteceu após a prisão de um casal num quarto de hotel que festejava um dia dos namorados regado a cannabis. Parece que pelas bandas de lá a ficha de que os recursos policiais podem ser melhor utilizados já caiu. E aí, Brasil?
E como boa notícia é com a gente mesmo, lá vem mais uma: a cannabis pode reduzir a pressão sanguínea de pessoas com mais de 60 anos que sofrem de hipertensão. Segundo estudo publicado na revista European Journal of Internal Medicine, a teoria dos pesquisadores é que o alívio da dor propiciado pela cannabis contribui para a estabilização da pressão.
Uma pesquisa sobre variedades selvagens da cannabis - que crescem de forma natural sem ter sido cultivadas ou melhoradas pelo homem - angariou até agora quase 600 amostras de plantas ao redor do planeta com o objetivo de desvendar os caminhos biológicos e históricos da planta ao longo do tempo. O Instituto Botânico de Barcelona, financiado pelo governo espanhol, pretende seguir levantando novos dados sobre as variações genéticas e as variedades químicas de outros compostos além dos clássicos THC e CBD.
O mesmo grupo de pesquisadores já compilou mais de 10 mil documentos que registram os usos tradicionais da cannabis pelo mundo, especialmente na China e na Índia, onde esse tipo de registro era mais comum. Graças a iniciativas como essa, teremos cada vez mais informação de qualidade, embasada na ciência, prontinha para desconstruir preconceitos e construir empoderamento.
Dois países e dois fenômenos diferentes diante da pandemia. Enquanto na Espanha o confinamento contribuiu para o aumento do consumo de cannabis e seus produtos derivados, na Jamaica, veja você que ironia, o momento é de escassez da erva. Com o toque de recolher e as restrições de circulação, os cultivadores ficaram impossibilitados de se deslocar muitos quilômetros ou durante a noite para cuidar das plantações, já lastimadas pelas intensas chuvas da temporada.
A Colômbia vai conquistando espaço no mapa mundi canábico. Associações em torno da erva solicitaram ao presidente, Iván Duque, permissão para exportação da flor seca e o acesso da indústria a serviços financeiros. Acesso a serviços financeiros também figuram na pauta de prioridades de lobistas do setor nos EUA, que junto com a redução de impostos e a legalização a nível nacional forma a tríade das preocupações chave.
E até o Paraguai está se movimentando para conquistar um lugar de destaque como exportador de cannabis industrial - fibras, fibra têxtil, grãos, sementes e extratos vegetais - na América Latina.
Enquanto isso, Brasil e Argentina costuram um convênio entre a Câmara Argentina de Cannabis e a Associação Brasileira das Indústrias de Cannabis para impulsionar a regulação da planta na América Latina. O acordo também prevê facilitar as cooperações acadêmicas e científicas entre os dois países.
Dois cientistas israelitas administraram cannabis rica em THC (20% THC : 1% CBD) em quatro mulheres grávidas com queixas de fortes enjoos matinais - uma delas chegou a vomitar 70 vezes em um único dia. O experimento publicado no Journal of Cannabis Research conta que as voluntárias consumiam até dois gramos de cannabis por dia em séries de inalações a cada quatro horas e apresentaram resultados como a redução dos vômitos e reversão da perda de peso. Importante dizer que os bebês, hoje em dia com quatro anos de idade, são super saudáveis.
Antes de nos despedir, duas coisas. A primeira é que a associação Santa Cannabis está selecionando 20 voluntários para uma pesquisa sobre o uso da planta entre pessoas com ansiedade ou distúrbios do sono. Ficou interessado ou sabe de alguém que ficaria? As inscrições vão até o próximo sábado, dia 27.
Se você já precisou ou se algum dia precisar entender melhor sobre como escolher um remédio à base de cannabis no Brasil, tem coisa importante que você precisa saber antes de dar esse passo, se liga.
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Beijos e abraços,
Anita_Cannabis Hoje
Gracias Anita por este contenido de alto nivel. M'encanta poder aprender algo nuevo cada dos semanas sobre esta industria naciente ! Enhorabuena para el proyecto ! Abrazo desde Barcelona. Gui